Sprinklers: como funciona e qual estabelecimento deve ter?
Você deverá fazer seu projeto de prevenção e combate a incêndio e terá que incluir os sprinklers? Eles também são chamados de chuveiros automáticos e são perfeitos para mitigar os efeitos de um incêndio que pode trazer tanto dano financeiro e à vida.
Instalados no teto de imóveis comerciais, shoppings, hotéis e indústrias, os chuveiros automáticos são acionados diante de sinais de fumaça e aquecimento do ambiente.
Portanto, eles agem antes da chegada do Corpo de Bombeiros e conseguem evitar que as chamas tomem grandes proporções, pois ajudam a resfriar o ambiente.
Como os sprinklers funcionam?
Os sprinklers são acionados diante do aumento da temperatura. Assim, projetam água do teto, fazendo com que o princípio de incêndio seja controlado. Trata-se de uma medida emergencial e inicial, que não dispensa a atuação dos bombeiros no local.
Cada chuveirinho é formado por uma armadura e um bulbo. A entrada do sprinkler fica bloqueada pelo bulbo. Mas o líquido existente dentro do bulbo se expande quando a temperatura do ambiente sobe demais.
Assim, o bulbo se rompe e libera a passagem de água. Por isso, o seu projeto também deve contemplar qual é a origem da água. Ela pode vir de um tanque elevado e de um tanque de pressão que atenda aos padrões do setor.
Como os sprinklers foram desenvolvidos?
Os incêndios em prédios comerciais da história acabaram favorecendo a invenção do chuveiro automático.
Para se ter uma ideia, a primeira tentativa de sprinkler foi criada em 1812 pelo inventor William Congreve. Mas ele utilizava um sistema de aspersão manual. Depois disso, veio Hiriam Steves Maxim, que aprimorou a ideia, porém, foi apenas em 1874 que Henry S. Parmalee de New Haven desenvolveu o primeiro equipamento automático.
Parmalee chegou a patentear a sua ideia. Mas ela ainda era muito cara e difícil de ser implementada. Com o passar dos anos, e o reconhecimento da importância do equipamento, é que ele começou a ser usado em larga escala.
Qual legislação norteia o uso de sprinklers?
A legislação contra incêndio é responsabilidade de cada estado. Portanto, como o Corpo de Bombeiros está atrelado ao estado, a legislação em específico para São Paulo, por exemplo, será diferente das normas aplicadas no Rio de Janeiro.
Por isso, em São Paulo, segue-se a Instrução Técnico nº 23/2018 em relação ao uso de sprinklers, que é voltado para prédios comerciais com mais de 23 metros de altura.
Porém, há uma norma nacional, que é válida para todos os imóveis, e que também dirige a Instrução Técnica 23 do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
Estamos falando da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR 16400, do ano de 2015. Confira os detalhes aqui.
Conclusão
Lembre-se que a instalação de sprinklers consta do seu Projeto Técnico, que por sua vez é apresentado ao Corpo de Bombeiros para garantir a emissão ou renovação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
Portanto, se todos os demais itens estiverem regulares, dentro das normas, mas se o prédio for obrigado a ter sprinklers e não for apresentado no projeto, o seu AVCB não será emitido ou renovado.
Sendo assim, ao contratar uma empresa de consultoria de AVCB, conte com uma empresa especializada e experiente no mercado. A i9 Consultoria pode lhe ajudar.
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